Na ponta do lápis

E passou uma semana sem que eu tivesse inspiração... apesar de ter tido assunto. Então vai lá.

Rapidamente pulamos de fase, nessa história de reforma: o que ia acontecer ano que vem vai acontecer ainda esse ano, daqui há poucos meses, então, bora correr com as coisas!

Primeiro passo - financiamento. Maridão vai na Caixa amanhã, falar com o corretor (é isso mesmo?) e ver se está tudo ok para daqui a um mês (espero) recebermos o precioso dimdim. Essa parte é chata, igual pra todo mundo, pelo menos na teoria, então os comentários param por aqui.

Como não tínhamos um valor fixo, resolvi calcular tim-tim por tim-tim do que eu quero e saber exatamente quanto vamos precisar. Hahaha como se fosse possível! Tudo bem, então decidi dividir os gastos em "reforma" e "extras" que são coisas necessárias, que poderiam até ser adiadas só que eu não quero (armários em geral, coifa da cozinha, misturador de cascata que tem luzinha colorida, né amor?). O primeiro, estimado obviamente e colocados uns bons "porcentos" em cima, até que não ficou fora do que imaginávamos. Aí fomos para o segundo, onde eu descobri que, bem pensadinho, tabeladinho e escolhidinho acabou ficando o-que-eu-posso-gastar-com-os-extras, já que tudo não vai dar. Mas ok, o que saiu é supérfluo e será substituído por coisas igualmente aproveitáveis e de menor custo, resumo da ópera: tudo certo!

Tão bom ver as coisas assim, mais claramente e chegar a seguinte conclusão: sim, é possível!

No final do dia (esse dia foi domingo) em que eu fiz todos esses cálculos, deu até tempo de pensar nas férias, que eu estive protelando desde que o assunto reforma entrou em pauta.

E como não poderia ser diferente, nesse ano de realização de sonhos (início deles, já que sonho mesmo vai ser quando a reforma já tiver acontecido de longe!) vou fazer a viagem que sempre quis e deixar a viagem que eu deveria fazer para depois (essa será assunto apra outro post).

Enfim, para o texto não ficar longo e totalmente sem coerência(coesão?), só adianto que nesse mês de julho vou jantar no Pujol - na lista do "The World's 50 Best Restaurants".

E como eu não ia aguentar...

   Claro que eu não ia conseguir deixar só na introdução, principalmente porque esse post é o primeiro de muitos em um dos principais motivos da criação desse blog: a reforma do meu cafofo. 

A reforma ainda não começou, nem está perto, mas como a obra vai ser grande (e longa, haja paciência) eu já estou sofrendo por antecipação com os preparativos, decisões, dindim, of course, mas também estou me divertindo bastante antes do verdadeiro stress começar - por que a reforma irá acontecer em cima de minha linda cabecinha, já que não está dentro de meus orçamentos pagar aluguel durante os prováveis doze meses de bagunça.

   Acontece que procurando idéias pela net achei vários blogs de pessoas que estão construindo ou reformando (ou já passaram por isso) divulgando bastante coisa sobre o assunto. Uma das interessâncias que encontrei foi um software livre - o Sweet Home 3D (sweethome3d.com/pt/download.jsp), que também pode ser utilizado online - para desenhar os cômodos, ou a casa inteira, decorar com algumas mobílias básicas e visualizar em 3D. É bem interessante para quem quer ter uma ideia do que vai virar isso tudo que passa pela cabeça e que costuma mudar radicalmente várias vezes até chegar ao ideal.

   Como eu sou ansiosa, passei o dia matutando nas dimensões atuais do meu querido ninho e nas possibilidades de futuro, aproveitando o feriadinho frio. O resultado foi o layout da minha futura residência, do jeitinho que eu quero, já aprovado pelo maridão (que não desenhou, mas deu muitos pitacos, principalmente no planejamento da cozinha). Eu ainda vou colocar o desenho aqui, mas faltam os retoques finais então por hoje fica a dica do software e a promessa para mim mesma de não desistir do blog e caçar colegas reformandos para linkar aqui.

E assim começa

   Sou leitora de blogs desde que eles começaram a aparecer. Sempre que vou procurar informações sobre qualquer assunto na internet, dou uma atenção especial ao que os blogueiros disponibilizam, porque eu vejo como "ei, eu também já precisei saber sobre isso" ou algo assim, o que torna tudo mais autêntico... e ultimamente, por várias vezes e por vários motivos, me deparo pensando "se eu tivesse um blog ia escrever sobre blá blá blá".

   Então, depois de uns empurrõezinhos do querido co-dono das minhas cachorras, resolvi deixar de hipóteses e me dedicar a fatos. Eis então meu primeiro blog, meu post de introdução e boas vindas a quem se interessar por essas bagunçadas linhas, cheias de palavras inventadas - a minha novilíngua.